Tuesday, January 02, 2007

Eficiência e Justiça

EFICIÊNCIA
substantivo feminino
1.
força ou virtude de produzir o efeito pretendido; eficácia;
2.
poder de realizar (algo) convenientemente, dispendendo de um mínimo de esforço, tempo e outros recursos; competência;
(Do lat. efficientìa-, «id.»)


JUSTIÇA
substantivo feminino
1.
virtude moral que inspira o respeito pelos direitos de cada pessoa e a atribuição do que é devido a cada um; equidade;
2.
conformidade com o direito estabelecido;
3.
poder de aplicar as leis; poder judicial;
4.
aplicação das leis para solucionar litígios, julgar causas ou atribuir sanções;
5.
conjunto de pessoas, instituições e serviços que definem a organização do poder judicial;
6.
conjunto dos magistrados; a magistratura;
7.
alegoria que representa a imparcialidade da aplicação do direito, constituída por uma mulher de olhos vendados com uma balança numa mão e uma espada na outra;
(Do lat. justitìa-, «justiça»)


Hoje, numa conversa de café, discuti com duas amigas se na dúvida entre a eficiência e a justiça por qual das mesmas se devia optar. Achei por bem reflectir sobre o assunto:

Será que quanto mais eficiente for uma sociedade, mais justa será? Ou será que quanta mais justa for uma sociedade, mais eficiente será? Esta é a verdadeira problemática em questão. Analisemos pois dois casos concretos: um exemplo de capitalismo absolutamente liberal que dá primazia à Eficiência; e um outro de um estado social que privilegia a vertente Justiça, entenda-se igualdade, conseguida através do intervencionismo estatal. Temos pois os Estados Unidos da América e a Suécia.
Analisemos agora este caso prático, tendo em conta os seguintes pontos:
- Percentagem de pobres.
- Criminalidade.
- Nível de assistência social.
- Qualidade de vida das populações.

Quid Iuris?
Por isso sou socialista.

2 comments:

botinhas said...

Não são países comparáveis!
Suécia: 9.1M habitantes, 450.000km2
USA: 300M habitantes, 9.631.420km2

Isto para não falar de todo passado histórico, político, económico e social...

João Gomes said...

"For the American consumer today, the vexing pinch of the hidden fee is felt everywhere. Hotels offer low rates but fleece customers with expensive minibars and $2 local phone calls. Banks advertise “free” checking accounts that turn out to cost a fortune in A.T.M. surcharges. Printer companies obscure the fact that a $99 inkjet printer can require hundreds of dollars’ worth of ink cartridges over its lifetime.

(...) in the May issue of The Quarterly Journal of Economics, the Harvard professor David Laibson and Xavier Gabaix of M.I.T. offered a different and more persuasive account of why hidden fees persist.

Their argument assumes the existence of two kinds of consumers — sophisticates and myopes. Sophisticates play the hidden-fee game well. They seek out low advertised rates and whenever possible avoid or find substitutes for the hidden fees, using cellphones at hotels, steering clear of the minibar and setting their printers to draft mode. Myopes, by contrast, obliviously sip $5 Cokes."
(NY TIMES)

E viva a economia de mercado liberal =) (Ou não)