Wednesday, December 28, 2005

Tuesday, December 27, 2005

Monday, December 26, 2005

Este é o Cavaco que nós não esquecemos!

1993 - Cavaco envia polícia de choque para dispersar os estudantes de Coimbra, tempos mais tarde mais uma dura carga polícial sobre os estudantes da academia de lisboa nas escadas da Assembleia da República.

1994 - Populares organizam um mega bozinão na Ponte 25 de Abril, ao qual o primeiro-ministro Cavaco Silva responde com a mais sangrenta carga policial da história do Portugal democrático.


Com o decorrer dos dois mandatos do Professor Cavaco Silva o povo toma consciência de que os fundos vindos da CEE estavam a ser mal investidos e que a economia estava a ser muito prejudicada. Nasce então a maior greve geral do Portugal democrático onde se unem a UGT e a CGTP contra o governo de Cavaco Silva, por todo o país pintam-se murais como este.

As sondagens deixam de ser argumento...

Segundo o blog "Margem de Erro", que é totalmente imparcial, depois de analisadas todas as sondagens sobre as presidenciais podemos concluir que Mário Soares é o único candidato que ainda não perdeu um único voto e continua sempre a subir.
Quando foi com o freitas começamos com 8% acabamos com 70%! MP3 não há 2 sem 3!

Passagem de ano com o avô de Portugal

Com música popular portuguesa e africana. Inscreva-se já!Baile Popular, dia 31, no Mercado da Ribeira, Av. 24 de Julho, Lisboa. À meia-noite - passas, bolo-rei e espumante.

Reservas limitadas – 963238906 / 963238107 / aurelia@mariosoares.net

MP3 não há 2 sem 3!

Sunday, December 25, 2005

Digno do George W. Bush


'Humanismo é a luta diária de cada um para sobreviver'- Aníbal Cavaco Silva, entrevista ao Correio da Manhã, 23.12.2005 -

Saturday, December 24, 2005

Há vida para lá da política....

Prefiro rosas, meu amor, à pátria,
E antes magnólias amo
Que a glória e a virtude.
Ricardo Reis

Em plena madruga de dia 24 para 25 ponho-me a pensar como existem coisas muito mais importantes do que a política, quantas vezes perdi momentos da minha adolescência e teimei sempre em crescer apressadamente, quantos copos ficaram por beber e quantas mulheres ficaram por amar, em nome de uma causa que tantas vezes se torna superior ao meu conforto e até à minha individualidade.
Mas o sonho comanda a vida! E este natal é apenas um momento de nostalgia, mas certamente existirá vida para lá da política...

Ai o soares é velho?

A juventude responde assim...

Friday, December 23, 2005

A nossa FDL está a mudar...

Parabéns ao NES da FDL e ao Pedro Silveira.

Frase do dia

Alegre mostrou, para quem quisesse ver, que a sua candidatura nada tem de fresco ou renovador. Quis preencher um espaço, assumindo-se como o candidato anti-sistema, com convicções e independente dos partidos. Mas foi tão oco e pobre nos debates que acabou por não sobrar nada dessa pretensa superioridade em relação ao sistema político. Deixou uma ideia que não o engrandece, a de que, entre Alegre e o sistema, é preferível o sistema.
[Pedro Lomba] - Diário de Notícias

Love Actually - Bom Natal


“Nada podeis contra o amor,
Contra a cor da folhagem,
contra a carícia da espuma,
contra a luz, nada podeis.

Podeis dar-nos a morte,
a mais vil, isso podeis
- e é tão pouco.”
(Eugénio de Andrade)


O natal não pode ser visto como nada mais do que uma conjugação perfeita do verbo amar, como ser indeterminável por força da determinação da paixão que nos invade em cada luz flamejante que decora as ruas enfeitiçadas pela agitação de todos que correm de loja em loja em busca dos últimos presentes, encontrando em cada esquina mais um sorriso e um desejo de bom natal.
Talvez esta seja a melhor altura de pensarmos que a força da natureza humana é simplesmente invencível e que urge que a humanidade continue a sonhar, que é imperativo que nunca nos esqueçamos que o sonho comanda a vida e que é possível sempre sermos melhores, darmos o melhor de nós aos outros e estarmos sempre abertos a novos desafios que nos invadem a vida e o coração de forma avassaladora e sempre inesperada.
Por mais pobreza que exista por este mundo fora, por mais problemas que nos apareçam pela frente, depois deste natal, continuará a existir vida e nada nem ninguém conseguirá calar a força do amor, da folhagem e da luz que o mestre Eugénio nos fala “Frente a Frente”. Já Ernesto Guevara de la Sierna nos dizia que “os poderosos podem destruir uma, duas ou até três rosas, mas jamais conseguirão parar a força da natureza”.
Neste natal tentarei dar o meu melhor a todos aqueles que estimo, tentarei melhorar a minha maneira de ser e de olhar a vida, acho que este é o pequeno presente mais valioso que podemos dar ao próximo, se há preceito em que a bíblia não errou é quando pede para amarmos os outros como a nós próprios e mesmo enquanto agnóstico sou obrigado a reconhecer a enorme mensagem de paz que esta simples frase nos dá.

A todos aqueles que me têm ajudado das mais variadíssimas maneiras um grande obrigado e os votos de um óptimo Natal.

João Gomes

Mensagem de Natal

Nesta época festiva, em que nos sentimos e nos queremos mais próximos uns dos outros, celebramos a solidariedade e a esperança. É em nome desses valores que lhe apresentamos a Si e a sua Família votos amigos de Feliz Natal e Bom Ano Novo.
Portugal vive tempos muito difíceis e exigentes. Precisa de os enfrentar com esperança no futuro e solidariedade no presente. Uma comunidade é viva quando se sente unida, mobilizada e confiante. Precisamos de acreditar mais em Portugal e nos portugueses.
Festas Felizes para si e para os seus
Bom Ano de 2006 para Portugal

Maria Barroso Soares e Mário Soares

Wednesday, December 21, 2005

Já temos 6 candidato oficial! Única mulher até agora!


Maria Teresa Lameiro, funcionária pública de Vila Nova de Gaia, entregou as assinaturas necessárias no Tribunal Constitucional e já conseguiu uma vitória entrará, pelo menos, no sorteio do dia 26 para a atribuição dos lugares no boletim de voto, uma vez que, só a partir daí, se irá proceder à verificação da regularidade e autenticidade dos processos.Cidadã independente de 56 anos, não conseguiu formalizar uma candidatura nas últimas eleições, admitindo que nem sequer entregou devidamente o processo. E espera agora para ver se conseguirá participar na ordenação final e constar efectivamente do boletim de voto que será apresentado aos eleitores a 22 de Janeiro. Ou seja, se a documentação que entregou é válida.Maria Teresa Lameiro entregou, no dia 2 deste mês, mais de cinco mil assinaturas certificadas e, três dias depois, regressou a Lisboa também de comboio para somar 10.760, como refere o segundo ofício."Tudo de uma vez era muito pesado. Foram cinco sacos da primeira vez, e seis na segunda", explicou ao JN a pré-candidata, notando que foi ao Tribunal sozinha.A recolha das assinaturas fê-la, particularmente, no seu concelho e à sua custa, sem apoio de terceiros. Mas apostou também no Porto, que fica mesmo ao lado.
Carla Soares
Jornal de Notícias

Jerónimo cada vez mais próximo!


Jerónimo de Sousa elogiou hoje "a acutilância" e "a frescura" de Mário Soares perante "a atitude blindada" de Cavaco Silva no frente-a-frente televisivo de ontem à noite.
Agência Lusa - Jornal Público
A luta continua e cada vez vemos a esquerda, ainda bem, mais ao lado da candidatura de Mário Soares. Que não restem dúvidas que estamos todos unidos, pela eleição de um candidato de esquerda com sensibilidade política e cultural para garantir a establidade e o regular funcionamento das instituições.

Novo outdor de Cavaco



Segundo consta nos basteadores, Cavaco Silva optou por ser sincero com os portugueses e adoptar uma nova postura e design para a campanha. Ao que tivemos informação através do blog www.opiadas.blogspot.com este será o novo outdor a ser lançado já em Janeiro de 2006.

Tuesday, December 20, 2005

Geração anti-cavaco!







Nasceu o grande blog: Cavaco fora de Belém!
Aqui vai o texto de apresentação e antes de mais, parabéns pela iniciativa!

Fazemos parte de uma geração que nasceu politicamente com Cavaco Silva como Primeiro-Ministro. Organizámos e participámos em manifestações, vigílias e reuniões por um mundo que sabíamos não dever ser dominado por um gestor iluminado que com discursos de rigor escondia o desenhar da crise em que continuamos a viver. Porque temos memória, não esquecemos Cavaco, tal como não esquecemos os seus ministros. Não esquecemos as violentas cargas polícias sofridas, pelas escadarias da Assembleia da República e dentro das Universidades. Não esquecemos o spot da TSF que, da ponte 25 de Abril, lançava o grito para que "gajos ricos, gajos pobres"; se juntassem. Não esquecemos os políticos que Cavaco formou e que o continuaram; Durão Barroso, Santana Lopes, Valentim Loureiro, Isaltino Morais ou Alberto João Jardim. Não esquecemos em Cavaco, o contínuo desrespeito por tudo o que era cultura, arte ou memória. E também não esquecemos aquele dia em que Cavaco perdeu e que nos deixou reentrarmo-nos em torno das nossas vidas. Fomos desobedientes naquela altura e agora torna a ser necessário voltar a sê-lo!

Sunday, December 18, 2005

O Escafandro e a Borboleta.

Por experiência pessoal, a privação de liberdade que mais me revolta é a que se prende com a gestão da vida. Tenho a Constituição da República Portuguesa como algo sagrado, a par da Bíblia, mas não obstante isso, o preceito da inviolabilidade da vida, exposto naqueles moldes não acolhe a minha aprovação. Não quer isto dizer, que concorde ou tome como guia toda e cada palavra que nela reside, toda e qualquer parte daquele todo. Na questão do Direito à vida revolta-me que quem quer que seja tente através de um preceito ainda que Constitucional, limitar quem no pleno uso da razão possa optar por pôr termo à vida.

Como é do conhecimento de todos quantos privam mais de perto comigo (em especial o que os fazem há mais tempo), fruto de um acidente passei largas semanas no Hospital, quer na Unidade de Cuidados Intensivos, quer depois na parte de internamento, quer ainda em ginásios de fisioterapia. Nestes locais privei de perto com casos dramáticos, casos de pessoas cognitivamente no seu esplendor fechadas a sete chaves num corpo deficitário de capacidade de movimentos. Acidentes vasculares cerebrais, acidentes de automóvel, lesões vasculares ou lesões físicas que incapacitam corpos e retiram grande parte do sentido que a vida tem, atirando com os seus donos para uma espera lenta pelo dia da morte, e para uma inglória luta contra um corpo desprovido de hipótese de recuperação.

Uma vez nesta situação, a vítima do infortúnio tem duas hipóteses de encarar a vida. Uma positiva acenando afirmativamente para um futuro pouco risonho, e outra negativa desprovida de vontade e esperança de lutar contra algo demasiado forte para ser vencido. Da mesma forma que louvo a atitude dos primeiros, sou o primeiro a defender os segundos, considero discriminatório que se impeça um médico de corresponder ao desejo do doente de por termo ao à vida, tanto mais que na maioria dos casos estamos perante pessoas que nem capacidade física têm para o fazer, visto que se pudessem, certamente o fariam pelas suas mãos sem precisar de assistência ou de alguém para decidir por eles. Estamos nestes casos a falar de um suicídio assistido, de uma morte assistida, do consumar de uma decisão que ninguém deve contrariar…

Se o Direito à vida antes do nascimento pode ser discutido, neste caso concreto não há discussão possível, estamos a falar da gestão da duração de uma vida por parte de alguém na plena posse das suas capacidades... A decisão só pode caber ao próprio, a mais ninguém, é o próprio que sofre, que sente, e o único que pode decidir até quando quer lutar numa batalha dolorosamente perdida à partida.

Tive oportunidade de ler recentemente o ‘Escafandro e a Borboleta’. Neste livro Jean-Dominique Bauby, antigo redactor-chefe da revista Elle, transmite a sua experiência num corpo atingido pelo «locked-in syndrom», doença rara que o deixou lúcido intelectualmente, mas paralisado por completo, só podendo respirar o comer por meios artificiais e mover o olho esquerdo.Foi este olho que usou para escrever o seu livro, piscando-o à medida que a assistente percorria o alfabeto para letra a letra obter palavras que fariam aquele livro. Neste caso concreto, Jean-Dominique quis encarar a vida com a surpresa que ela lhe tinha reservado. Admiro-o muito por isso. Pessoalmente não sei como faria, mas reconheço e defendo com toda a força o direito de quem assim não queira fazer…

Saturday, December 17, 2005

Compromisso com a Liberdade e com a Amizade.

Para que a Liberdade não morra solteira... estamos aqui para assumir um compromisso! É por esse compromisso que aqui viremos discorrer sobre Ela, anunciar as suas virtudes e quiçá os seus defeitos!

É pela Liberdade que podemos escrever, conspirar, imaginar e conjecturar, e é a ela e à amizade de quem escreve neste blog, que dedico Os Macacos, de Jacques Brel…

Os Macacos

Antes dela antes dos cus pelados
A flor o pássaro e nós andávamos em liberdade
Mas eles chegaram e a flor passou ao vaso
O pássaro passou à gaiola e nós passámos a número
Porque eles inventaram prisões e condenados
E registos criminais e buracos de fechadura
E as línguas cortadas das primeiras censuras
E é desde então que eles são civilizados
Os maçados os macacos os macacos do meu bairro

Antes deles não havia problema
Quando as bananas amadureciam até na Quaresma
Mas eles chegaram a abarrotar de intolerâncias
Porque inventaram a caça aos Albigenses
A caça aos infiéis e a caça aos outros
A caça aos macacos pacíficos que não gostam de caçar
E é desde então que eles são civilizados
Os macacos os macacos os macacos do meu bairro

Antes deles o homem era um príncipe
A mulher uma princesa e o amor uma província
MAS eles chegaram e o príncipe é um mendigo
A província definha e a princesa está à venda
Porque eles inventaram o amor que é pecado
O amor que é negócio a feira das virgens
O direito de pernada e a patroa de bordel
E é desde então que eles são civilizados
Os macacos os macacos os macacos do meu bairro

Antes deles havia paz na terra
Quando para dez elefantes havia um só militar
Mas eles chegaram e foi à paulada
Que a razão de Estado correu com a razão
Porque eles inventaram o ferro de empalar
E a câmara de gás e a cadeira eléctrica
E a bomba de napalm e a bomba atómica
E é desde então que eles são civilizados
Os macacos os macacos os macacos do meu bairro
Os macacos do meu bairro

Wednesday, December 14, 2005

Grande chico...

do debate da TVI entre Francisco Louçã e Cavaco Silva]

Miguel Sousa Tavares: Se o senhor for Presidente da República, o que é que fará se descobrir que tem o seu telefone sob escuta?Cavaco: Eu considero isso inaceitável, até não estou bem a imaginar que isso possa ocorrer a alguém que não esteja sob uma forte suspeita de um crime, por isso tenho muita dificuldade em imaginar que isso possa ocorrer.Miguel Sousa Tavares: Bom, mas já ocorreu. Portanto eu pergunto-lhe o que faria se ocorresse com o senhor a Presidente da República. Estamos no domínio dos direitos essenciais do cidadão e portanto eu pergunto-lhe, como hipotético PR, qual é a garantia que nos pode dar.Cavaco: Este é um dos pontos em que eu talvez não esteja em desacordo com o deputado Louçã. Eu começaria pelo Primeiro-Ministro, falar com o Primeiro-Ministro, o Procurador-Geral da República, e acho que tudo teria de ser investigado para saber o porquê, o porquê. E depois talvez tivesse que me interrogar sobre se não deveria enviar uma mensagem à Assembleia da República para que fosse aprovada legislação que impedisse que essas situações ocorressem.Francisco Louçã: Se me permite, a legislação já impede que isto ocorra.
(não gosto de transcrever coisas de outros blogs, mas isto era um post do Ivan do SuperMário, está lindo!)

Tuesday, December 13, 2005

Obrigado amigos

Muitas vezes já dei por mim a pensar no que é a verdadeira amizade e no sentido que a mesma deve ter na nossa vida, talvez mais que isso, a importância que ela tem para a nossa realização pessoal enquanto seres humanos. Por vezes olhamos à nossa volta e é difícil diferenciar o que é um amigo e um mero conhecido, por alguns momentos pensamos até que podemos estar sós, mas a verdade é que existem sempre pessoas com quem nos sentimos bem, que com todas as qualidades e defeitos nos vão completando.
São 6:30 e recuso-me a dormir para conseguir ir às aulas, depois de uma noite magnífica com um grupo de amigos inegualáveis. Obrigado a todos pela maneira explendida como me têm tratado e espero continuar a conhecer-vos cada vez melhor, aproveito para mandar um grande abraço ao maquiavel que tem sido como um irmão em todos os bons e maus momentos.

Sunday, December 11, 2005

Geração Perdida

No outro dia, observava a colecção de DVD's das minhas primas e descobri dois filmes bastante interessantes e que, embora de formas diferentes, abordam uma temática cada vez mais actual no quotidiano das nossas grandes metrópoles. Refiro-me à falada e já há uns bons anos apelidada de "geração rasca" e os filmes são o mítico KIDS e o nosso português ZONA J do Leonel Vieira e que conta com uma representação magnífica da nossa Dália Madruga e do Felix Fontoura, que encarnam os papeis principais.
Ao visionar os dois filmes notamos claramente várias diferenças sobre as realidades que nos são apresentadas, primeiro porque um aborda esta temática tendo em vista a realidade norte-americana enquanto o outro tem como cenário Chelas (essa bela localidade...) e depois porque o primeiro data de 1995, enquanto o outro é um pouco mais recente. Mas se observarmos a génese que nos é proposta por ambos os realizadores, notamos que existem largos paralelos não só nos filmes, mas também na própria realidade que é abordada.
Encontramos em ambos o retrato de um geração perdida, que vive em bairros sociais com péssimas condições, numa sociedade onde o racismo e a xenófobia imperam, onde os imigrantes são muito pouco compreendidos e onde a criminalidade serve de escapatória para uma segunda geração de imigrantes que com poucas possibilidades e sem nenhumas habilitações literárias encontra possibilidade para sobreviver, marginal sem dúvida, mas a única possibilidade. A juntar a estes problemas, podemos acrescentar a toxicodependência e a sida que continuam a alastrar nestes meios mais desfavorecidos em pleno séc. XXI e no seio de capitais de países desenvolvidos.
Passamos da geração hippie dos jovens burgueses que apregoavam a liberdade sexual e a libertação espiritual das drogas, para uma geração teenager do rock n'roll e das calças levi's e agora culminamos com uma geração (que por ter valores não é rasca!) que se divide cada vez mais entre mais ricos e mais pobres, entre aqueles que têm acesso a uma verdadeira educação de qualidade, a conforto e a ambiente familiar e aqueles que vivem em famílias destruturadas e têm nas drogas e na marginalidade a única possibilidade de refúgio.
Mas talvez a maior diferença entre os dois filmes, seja o nosso português continuar a mostrar o seu espírito romântico e saudosista, apelar ao amor como salvação universal. Não pensem que estou a usar isto de forma prejurativa, pelo contrário, só com amor, amizade e tolerância para com todos os seres humanos iguais a nós é que podemos tentar mudar alguma coisa, para que a delinquência juvenil não chegue ao extremo que vimos em França...
"Do rio que tudo arrasta se diz violento, mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem" (Bertolt Brecht)

Quanto mais a luta aquece...


Enquanto Manuel Alegre juntava 150 apoiantes num almoço em Agueda, 4000 pessoas recebiam assim Mário Soares em Vale de Cambra. Como é que ainda existem pessoas a dizerem que Soares não é o melhor colocado para enfrentar o Professor Cavaco Silva?
Bem.. há razões que a própria razão desconhece...
"O povo fica bem, com Soares em Belém!"

Saturday, December 10, 2005

Mas que grande susto!!!

Um candidato como o Cavaco Silva, quando já tem a plena noção de que, por mais que tente trasmitir, não é simpático e quer tudo menos afirmar-se como um amigo dos portugueses, deve sem sombra de dúvida apostar neste estílo de imagem e negar-se a dar um sorriso aos eleitores!
Acho que este foi um grande acto político do sr. professor! Ao menos com esta imagem, talvez os portugueses se lembrem que é o mesmo que perdeu as eleições com o Jorge Sampaio e que é o mesmo que não soube aproveitar os fundos vindos da CEE e é aquele senhor que fartou-se de mandar a polícia distribuir bastonada em toda a gente!
Só uma pequena sugestão à direcção de campanha do sr. professor... então onde está o bolo rei?

-Para lá do sofrimento descobrimos sempre um novo eu

Existem por vezes momentos, na nossa vida, em que pensamos que tudo está acabado, em que temos a perfeita noção de que não adienta lutar por aquilo que nós sonhamos, pelos nossos objectivos e pelas metas que vamos construindo na nossa cabeça. Quantas vezes acordamos de manhã e pensamos que não vale a pena viver um novo dia?
Isto acontece inúmeras vezes a todos nós, por mais que o tentemos negar está na génese do ser humano um sentimento de derrota constante perante a vida, parece que o mundo nos ataca em todas as suas frentes... Sentimos que existem palavras e pessoas que não são mais que uma gota no oceano, mas esquecemos que nos tocam como maré no nosso coração. Muitas vezes temos a plena noção de que erramos, que fizemos escolhas que não foram as melhores, mas não temos como voltar atrás, devemos pelo contrário erguer a cabeça e olhar em frente. Ignorar quem diz que a nossa luta constante não passa de uma forte ânsia de protagonismo e pensarmos que dentro de nós, como diria Manuel Alegre, vive sempre um foco guerrelheiro que desperta perante a injustiça.
Lembro-me de ler por aí algures que Gandi dizia: "posso ser uma pessoa desprezível, mas quando fala em mim a verdade sou invencível", por isso apenas tenho a dizer que nunca irei baixar os braços perante a adversidade, por isso ouso lutar e ouso vencer e por isso estarei sempre aqui para protestar perante a injustiça e aplaudir tudo aquilo que acho que foi bem feito em prol de alguém ou de um todo. Não quero com esta frase afectar alguém em especial, mas quero apenas lembrar que estarei sempre aqui atento e vigilante, para que não pensem que algum dia me irei refugiar nos medos de alguém ou na ignobilidade de muitos outros.
Hoje assisti ao magnífico comício do Mário Soares em Vale de Cambra, onde se reuniram cerca de 4000 pessoas do distrito de Aveiro para aplaudir entusiasticamente o único candidato com capacidade para enfrentar a direita. Que com a sua vida completamente organizada, com uma história política de que muito poucos se podem gabar, se decidiu candidatar a um terceiro mandato na Presidência da República. Depois do dia de hoje... ouso também gritar: "Portugal está bem com Soares em Belém!".
Mas se dúvidas houver do dever que todos temos em votar e apoiar Mário Soares, basta irmos ao site da candidatura e vêr o mágnifico discurso do Professor Sobrinho Simões sobre as eleições de Janeiro, citando o professor: "perante programas tão idênticos de ambas candidaturas, basta observar a memória, a história e o futuro".
Pela mesma razão de sempre estarei sempre pronto para todos os desafios e combates que se avisinhem! Pela mesma razão de sempre sei que Mário Soares é nosso... por Portugal!

Sunday, December 04, 2005

O hino da vitória














Quem viu no olhar do povo
todos os mares que se inventaram
quem deu os passos certos
na hora mais incerta,

quem sempre nos deu voz
e nunca foi calado
quem soube ser como nós
e sempre esteve ao nosso lado

e sempre resistiu
e sempre enfrentou
quem nos quis roubar
a liberdade

refrão

com os que partem, com os que voltam,
com os que sempre aqui estiveram,
pela mesma razão de sempre:

com os que partem, com os que voltam,
com os que sempre aqui estiveram,
pela mesma razão de sempre:

quem sempre aqui esteve
e sempre aqui se fez ouvir
quem sempre nos deu força
sem nunca desistir

quem sempre nos deu voz
e nunca foi calado
quem soube ser como nós
e sempre esteve ao nosso lado

e sempre acreditou
e sempre soube unir
para conquistar
a liberdade

refrão

com os que partem, com os que voltam,
com os que sempre aqui estiveram,
pela mesma razão de sempre:

com os que partem, com os que voltam,
com os que sempre aqui estiveram,
pela mesma razão de sempre:
Portugal.

http://www.mariosoares.net/FileStorage/musica/temavozcompleto.wma
Música completa

Saturday, December 03, 2005

A todos um bom natal!



Feliz Natal a todos vós!

Wednesday, November 30, 2005

Soares o presidente da juventude!



Foi lançado o site do movimento jovem "Soares Presidente 3"

www.movimentomp3.net

Juntos conseguimos!

Monday, November 28, 2005

Pela mesma razão de sempre... PORTUGAL



« On a vu souvent
Rejaillir le feu
D’un ancien volcan
Qu’on croyait trop vieux
Il est paraît-il
Des terres brûlées
Donnant plus la blé
Qu’un meilleur avril »
(Jacques Brel)


Certamente que já está na altura de ser lançado o debate, na nossa cidade, sobre as eleições presidenciais que se aproximam. Não pensem que decidi expor publicamente o meu apoio a Mário Soares, como forma de reacção a camaradas meus que desde algum tempo tomaram a decisão de apoiar outra candidatura de esquerda, pelo contrário, certamente que estes camaradas estarão, na segunda volta, a apoiar comigo a única candidatura capaz de fazer frente à eleição de Cavaco Silva. Mas é importante fixar que é preciso uma união clara de todos os socialistas em torno da candidatura de Mário Soares, pois apenas isso será o garante de uma campanha que se ditará vencedora em janeiro próximo.
Mas se existe uma prova inequívoca de que esta candidatura não é partidária basta olhar para extenso rol de apoiantes que se associaram ao MASP 3 (Movimento de Apoio Soares à Presidência), do centro à esquerda radical, dos mais velhos aos mais novos que, ao contrário do que alguma comunicação social tenta passar, têm esgotado auditórios em todas as iniciativas de apoio à candidatura. Desde do líder da JS Pedro Nuno Santos, à dirigente do Bloco de Esquerda Joana Amaral Dias, passando pela piloto Elizabete Jacinto e pela jornalista Diana Andringa muitas são as personalidades jovens que se têm juntado no apoio a Mário Soares.
Tal como Brel nos diz na sua canção, quantas vezes não se reacendeu o fogo do antigo vulcão que julgávamos velho? Talvez com a diferença de neste hipotético jogo de vulcões Cavaco Silva ter sido até ao momento um mero espectador, ou talvez, vulcão adormecido. Quem não se lembra de toda a intervenção social e política de Mário Soares, quer a nível nacional quer mesmo a nível internacional no que concerne a problemas como a globalização e a guerra no Iraque? Quem conhece a história de Mário Soares sabe que sempre ousou lutar pelos seus ideais, por isso é hoje o pai do Portugal democrático que conseguiu fugir às derivas comunistas com base no modelo dos países de leste no pós 25 de Abril, por isso foi um dos principais responsáveis pela adesão do nosso país à Comunidade Económica Europeia e é também por isso que se candidata com 81 anos novamente à Presidência da República, pela mesma razão de sempre, PORTUGAL.
Muitos podem dizer que a única alternativa à esquerda é votar Manuel Alegre, mas quem conhecer a história do Portugal moderno sabe que Mário Soares já teve que concorrer anteriormente com a esquerda dividida, logo na sua primeira candidatura presidencial teve de enfrentar Salgado Zenha, mas nessa altura, Zenha teve a posição ética de pedir a demissão do PS. Toda a sociedade civil está ciente do perigo da divisão da esquerda e do centro, que pode levar a uma vitória na primeira volta de Cavaco Silva, que por sua vez nos pode conduzir para um desvio de presidencialismo autoritário, por parte de um economista com cariz tecnocrata que não se coaduna com as funções de Presidente da Republica, a quem cabe OUVIR e UNIR os portugueses. Mário Soares impõe-se pois como alternativa democrática de quem quer exercer uma “magistratura de influência”, sendo um árbitro e moderador na política nacional, utilizando a sua projecção internacional para representar o nosso país ao mais alto nível, sendo o candidato melhor preparado para tal.
Quem estudar o constitucionalismo português sabe que o Presidente da República “garante a independência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas”. Agora pensemos, até que ponto Cavaco Silva será uma mais valia nestes campos? Alguém acredita que o candidato apoiado pelo PSD conseguirá unir os portugueses? Pelo contrário, estamos a falar de uma pessoa tida como conflituosa que nunca conseguirá reunir consenso à esquerda, ao centro e mesmo à sua direita e que em nada pode contribuir para a estabilidade política nacional. No que toca ao regular funcionamento das instituições democráticas, também todos estamos cientes que o social-democrata mesmo enquanto primeiro-ministro nunca foi capaz de o fazer, se não porque razão teria ordenado à polícia que enfrenta-se violentamente todos os populares nos famosos confrontos da ponte 25 de Abril?
Vivemos tempos de crise económica mas seguramente não será o Presidente da República a resolver esta situação. Até porque temos um governo que pela primeira vez pede contenção e sacrifício aos portugueses, mas com a coragem de enfrentar todos os interesses instalados na nossa sociedade. Se queremos um país evoluído, competitivo e com mais e melhor emprego, com uma melhor educação e uma verdadeira política de juventude precisamos de estabilidade. Precisamos de um Presidente da Republica que ajude a governar pela positiva, cumprindo as funções que a constituição lhe confere e que não tente ser uma força de bloqueio às reformas importantíssimas que estão em marcha pelo Eng. José Sócrates.
Pela mesma razão de sempre os sanjoanenses devem apoiar Mário Soares, por Portugal.


João Gomes*

* Mandatário jovem concelhio da candidatura do Dr. Mário Soares

Sunday, January 23, 2005

Uma mão cheia de ideias!






Modernizar e desenvolver Portugal


Um Governo liderado por José Sócrates voltará a ter o emprego e o combate à pobreza como prioridade das políticas económicas e sociais. A garantia deixada pelo secretário-geral socialista na sessão pública de apresentação do Programa de Governo do PS, ao encerrar a Convenção Nacional do fórum “Novas Fronteiras” que esta tarde decorreu no Centro de Congressos do Estoril. “Nestas eleições há uma escolha entre continuidade e mudança, entre passado e futuro, entre resignação e esperança”, afirmou o líder do PS para quem "chega de incompetência, chega de episódios e chega de instabilidade. Entre a continuidade e a mudança ninguém pode hesitar", sustentou, para em seguida apresentar um programa eleitoral de “rigor, exigência, trabalho, vontade, energia e ambição para o futuro do país”.


Considerando não ser possível fazer milagres, o líder socialista não se resigna e por isso reitera a promessa de criar 150 mil novos empregos até 2009, tantos quantos foram perdidos ao longo dos últimos três anos de “más políticas”. Porque, para Sócrates "cada desempregado é mais do que um algarismo na estatística. Para nós, cada desempregado representa um drama familiar e uma capacidade que se desperdiça", enfatizou. No âmbito das políticas sociais, “não contem com o PS para governar sem coesão social”, sublinhou o líder socialista referindo depois que "o combate à pobreza tem de voltar a ser uma prioridade". Aqui o objectivo é, no quadro de uma legislatura, retirar 300 mil idosos de situações de pobreza. "A pobreza dos idosos é aquela que não tem saída e que não tem voz. É a face mais dura da injustiça social", justificou. Na agenda económica, a pedra de toque do programa socialista é o “plano tecnológico” e as palavras chave a ele associadas: inovação, conhecimento e tecnologia. “O eixo central do crescimento para a próxima década tem por base o base o plano tecnológico para recuperar o atraso e modernizar o país” afirmou o secretário-geral do PS. Na estratégia delineada por Sócrates, para um desenvolvimento sustentável, figuram os compromissos de reduzir para metade o abandono escolar, incluir o inglês no ensino básico e uma forte aposta na ciência e tecnologia. “ O que é verdadeiramente caro é a ignorância no país, não a educação” afirmou. Nas finanças públicas, o líder socialista teceu duras crítica aos governos PSD/CDS-PP, acusando-os de terem proporcionado "um degradante espectáculo ao abusarem das receitas extraordinárias" para conterem o défice nos três por cento, tal como impõe o Pacto de Estabilidade e Crescimento da União Europeia. Em relação à modernização da Administração Pública, Sócrates levará a cabo o processo de redução de 75 mil funcionários públicos em conjunto com as estruturas do sector.Desdramatizando as consequências da medida constante no programa eleitoral do PS de reduzir, em quatro anos, em 75 mil, o número de funcionários públicos, o líder socialista afiançou que o processo não se fará "contra" o funcionalismo público. Queremos contar com a Administração Pública no esforço de modernização", frisou. Perante as cerca de 2.000 pessoas no Centro de Congressos do Estoril, José Sócrates deu dois exemplos de como vai combater a “sério” a burocracia. Passará a haver um cartão único que inclua os bilhetes de identidade, contribuinte, segurança social, saúde e eleitor e acabar-se-ão os dois documentos por cada automóvel. Será “um dois em um”, gracejou. A concluir a sua intervenção declarou que “Portugal precisa de um bom Governo, sério, competente e responsável” e nesse sentido concluiu “ o melhor do país está com o PS e deseja uma mudança política” Por sua vez, o coordenador do programa eleitoral do PS apelou ao voto nas eleições de 20 de Fevereiro para garantir um governo estável e devolver a estabilidade a Portugal. "A abstenção é o nosso principal adversário nestas eleições", sublinhou António Vitorino no início dos trabalhos. A "Demagogia política na direita e mesmo na própria esquerda" foi também apontada pelo dirigente socialista como adversário a vencer. António Vitorino refutou as críticas dirigidas pelo líder do CDS/PP a José Sócrates, sobre a "exigência" da maioria absoluta, deixando explícito que o PS não "exige", antes pede para poder governar com estabilidade."Na nossa opinião, são os problemas do país que exigem um governo forte, credível, e lutar para que Portugal tenha estabilidade", frisou. Para o ex-comissário europeu, "um tal governo só pode emergir de uma maioria absoluta do PS na Assembleia da República". Lembrando que "é possível voltar a acreditar que Portugal é viável e vale a pena", Vitorino disse que "não há varinhas mágicas" e, por isso, os problemas não se podem resolver de um dia para o outro. No entanto, salientou que "não podem ser sempre os mesmos a pagar a factura", sobretudo quando são "os que menos têm e por isso mais sofrem".

In site do PS